"A Auto-eficácia funciona como um determinante do modo como as pessoas agem e comportam-se, dos seus padrões de pensamentos e das reacções emocionais que experienciam em situações de realização"
(BANDURA, 1995).
A auto-eficácia segundo Bandura (1990) varia de momento para momento, de situação para situação, não sendo um traço estável de personalidade, além de ser específica a certo tempo e ambiente, podendo oscilar muito.
No inicio de um jogo, a maioria dos atletas não se sentem seguros e confiantes para arriscar jogadas ou para jogar como de costume, isso pode ser causado pela presença de um novo ambiente onde o atleta se sente um ser estranho ao local e a tudo o que tem a volta dele, por isso entram inseguros e com medo de perder os pontos.
Esse medo vai sendo perdido de acordo com a própria performance do atleta, onde o mesmo com o passar da encontro vai se acostumando às condições ambientais que lhe são impostas e passa a jogar com menos pressão e consequentemente a sua confiança aumenta para tentar jogadas mais arriscadas, o que só acontece quando a confiança está conquistada.
O comportamento da maioria dos tenistas é alterado por factores externos, sinal de imaturidade, falta de concentração e confiança em si, por tentarem usar factores externos para justificar possíveis falhas. Um grande número é influenciado por factores do jogo, como pontos a favor ou contra (o contra sempre é atribuído como falha própria e nunca como mérito do adversário) e erros em situações em que isto não é admitido (pode ser sinal de descontrole emocional e ansiedade), isso diminui a confiança do atleta que começa a questionar se é capaz de acertar essas bolas novamente.
Os tenistas, na sua maior parte, perdem a confiança quando cometem erros em bolas fáceis, por não aceitarem o erro naquela situação; por errarem as bolas mais fáceis e não acreditarem que são capazes de acertar em qualquer outra bola.
Quando estão numa situação desconfortável, que é a de ser explorado nas suas deficiências, os atletas na maioria das vezes alteram o seu comportamento táctico, mudando a estratégia na partida, pois sentem-se muito seguros nos seus pontos fortes querendo usá-los para esconder os fracos, em algumas situações mudam a técnica para tentar acertar ou pelo menos devolver as bolas, sinal de total insegurança no golpe e em si para executá-lo. Outros atletas continuam com a mesma técnica porém tentam não arriscar até que sua confiança seja restaurada por uma sequência de golpes bons ou pela própria percepção de que esteja a executar o golpe da maneira certa.
Nota: O estudo completo pode ser encontrado em: http://www.efdeportes.com/efd93/autoefic.htm